A música do Capital Inicial mudou e ajustou-se ao ritmo das passadas de algumas das maiores modelos do mundo na noite deste sábado, 26, em Curitiba, na etapa inicial do segundo Monange Dream Fashion Tour. Vestidas com looks criado pela dupla de estilistas Renata Corrêa e Luiz Monteiro, Isabeli Fontana e Ana Beatriz Barros empolgaram a ala masculina da plateia em modelos supersensuais que valorizavam suas formas e imprimiam um certo tom rock'n'roll à passarela.
O ator Rodrigo Lombardi foi o apresentador da noite que marca a primeira etapa do evento que passará ainda em abril por Porto Alegre (09) e Rio de Janeiro (30). E até setembro haverá paradas em Florianópolis, Brasília, Salvador, Fortaleza, Belém, Recife, Vitória e, por último, São Paulo. Ele iniciou comparando o evento a Woodstock: "Isto aqui é o movimento precursor de alguma coisa que, assim como o festival, une música, comportamento, estilo. Antes de Woodstock também não havia coisa nenhuma e é neste sentido que eu quis fazer a comparação. É o início de algo que não existe e pode vir a ser muito bom e marcante".Adriana Lima, uma das seis Dream Models da noite, estava toda esfuziante pela oportunidade de poder desfilar para uma plateia brasileira nesta noite de abertura do Dream Fashion Tour, em Curitiba. "É a realização de um sonho pessoal. Primeiro porque eu vim de longe e nunca estive em muitas das cidades desta turnê. E também é a possibilidade de pela primeira vez voajar por todo o Brasil". Renata Kuerten também aproveitou para lembrar que a proximidade com o público brasileiro é muito importante para muitas modelos que praticamente só desfilam fora do país. "É a nossa oportunidade de mostrar para quem é fã deste universo um pouco da verdade de como é ser uma modelo".
Contudo, ainda havia nos bastidores quem revelasse um pouco de nervosismo. Surpreendeentemente duas destas modelos já não eram marinheiras de primeira viagem - ambas participaram da primeira turnê do evento, no ano passado. A dream model Izabel Goulart declarou que sempre desfila no Brasil ela sente friozinho na barriga. "Por causa da necessidade de uma entrega maior", justificou.
Já a paranaense Juliana Imai mostrava-se ainda mais tensa com a proximidade geográfica. "Aqui é minha família, meu povo. Vem sempre amigos e parentes me ver desfilar quando passo por Curitiba. No ano passado, meu filho de 5 anos estava presente. Por isso é impossível não ficar mais nervosa."
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